Eu sempre acreditei em vida extraterrestre (contado a partir de quando descobri o que era o logotipo do Carrefour). Mas também sempre fui muito ligado a ciência, a física em especial, então a concepção de que eles viessem a Terra foi por mim descartada. A que eles viessem para a Terra para abduzir vacas, carneiros, seres humanos, para inserir em locais humilhantes sondas de função duvidosa, ou aparecer, melados olhos grandes e verdes, para bêbados, esquizofrênicos ou malucos em geral, nem tanto. Porque se eu fosse eles, viajasse milhões de anos luz, chegasse e visse isso aqui, eu ia querer escrotizar também
Mas a questão é, o ser humano procura a vida fora da terra, nem que seja uma bactéria, um fungo. Porém esbarra numa questão, o significado da palavra vida é uma criação humana. Do mesmo jeito que a palavra inteligente. Olham para o espaço procurando alguém como nós, e nós não só seres humanos, nós seres da terra, que tem uma ligação evolutiva, que tem um “parentesco” entre si. Nossa sensação de frio, calor, como nosso cérebro processa as ondas mecânicas, as ondas eletromagnéticas, como interagimos com a gravidade por exemplo, como olhamos para cima e o que pensamos, tudo bem dessa cadeia evolutiva, de como nós chegamos aqui desde o início da Terra.
O universo está cheio de “coisas”. De fenômenos complexos, mais complexos, ou menos complexos. Nós sempre procuramos a semelhança, mas talvez a resposta esteja na diferença(achei que seria um boa frase impactante, mas não sei direito o que quis dizer com ela).
A arrogância do homem traz isso. Procuramos vida inteligente, o que soa algo bom ao nossos ouvidos, “vida inteligente”, e a partir daí assumimos que somos nós. Assumimos que somos a ponta extremada evolução do universo, quando na verdade somo tão significantes como as cadeiras nas quais estamos sentados, criada pela a interação de átomos, de descargas elétricas, como quase tudo no universo, só que com a aparência de dois braços, duas pernas, dois olhos, e costas(são duas?), e uma bunda(essa teria que ser bundas).