domingo, 11 de abril de 2010

I am back

Estava eu assistindo Dr. Pet na record. Programa legal, pelo menos o episódio que eu vi, que ele ajudava um zoológico com duas tigresas sedentárias (mas um mal em que os humanos não podem se orgulhar de serem os únicos) a tirar elas desse sedentarismo, fazendo ela interagirem com o ambiente em que elas estão, fazer elas terem um comportamento mais próximo dos animais soltos na natureza.

Um adendo, eu acho o tigre o animal mais bonito de todo o reino animal, talvez perdendo para Megan Fox, Scarlett Johansson e algumas outras 3. Mas gostaria de falar de outra coisa. Num ponto do programa ele fala que aquilo além de ajuda-las na saúde mental e física, interessaria mais as crianças, e incentivaria a elas a aprenderem mais. Mas porque as crianças só? Começar que crianças gostam de aprender naturalmente, ou a maioria delas, e muitas perdem esse gosto pela falta de estímulo. Mas estímulo mesmo quem precisa para aprender são os adultos, ou quem não é mais criança simplesmente.

Se observar a população brasileira, vai ver que não buscam conhecimento sozinhos, por vontade própria, precisam de programas de incentivo a cultura, leitura, etc., as pessoas não continuam com o aprendizado se não tiverem estímulo. Muitos entram em faculdade para conseguirem empregos melhores, fazem curso de aprimoramento profissional, mas na minha opinião se buscassem aprender mais, só por aprender mais, não teria os professores no ensino médio, como no meu por exemplo, que falavam que você tem que ir atrás do que você gosta, se a educação brasileira fizesse do aprendizado um processo agradável, o que na maioria das vezes não é difícil, as pessoas iriam atrás do que gostam sem precisar de outra pessoa falando isso pra ela, afinal ela aprenderia o que ela fosse atrás para aprender, e eu pelo menos vou atrás para aprender o que eu gosto.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Relevância progressiva

Se algo é bom você fará novamente. Se fizer novamente, já não vai ser tão bom.

Sempre gostei do Hugh Jackman desde que o espírito do Wolverine incorporou nele, mas depois que vi ele no Oscar me tornei fã. Simpatia, versatilidade, e sem medo de rir de si próprio. Ganhar o Oscar te torna um ator de certa forma consagrado, apresentar o Oscar te torna uma celebridade, uma personalidade consagrada.

Agora ao foco, vez ou outra assisto o vídeo do musical que ele apresentou com a Beyonce e agregados. Depois de dezenas de vezes assistido, comecei a notar coisas que eu nem vi na primeira vez. Achava ótimo, marcações, coreografia, interpretações muito bem feitas, porém comecei a notar erros nas interpretações principalmente, talvez por ser algo amis natural e intuitivo, logo mais sujeito a erros, mas a questão é, que se assistisse uma vez só, ia ficar com aquela imagem quase perfeita na cabeça.

Assisti o final de Rocky quinquagésimo que passou na Record domingo. Eu gosto demais desse filme, porém vendo a parte da luta, mesmo com tomadas que tiram uma emoção, e a edição assaz(como diria o Borbs do Judão), enxerguei lá os erros da coreografia de luta, que era, por assim dizer, muito ruim, com Stallone defendendo socos com a testa, só ele e o Schwarza pra fazer isso mesmo.

Eu assisto várias vezes algo que gosto, mas várias é várias mesmo, e não sei se sou assim, ou fazer isso me tornou analítico (ou chato, para melhor esclarecer), e eu não me satisfaço com o que está na minha frente, em primeiro plano, gosto de observar isso. Isso traz, algo, eu diria um problema mas soaria dramático demais. Coisas que eu gosto demais acabo invariavelmente diminuindo o interesse por achar esse “defeitos”. Já aconteceu de em outras coisas, que eu gostava pouco, começar a gostar mais com o tempo, mas normalmente música, como a Pitty, ou coisas com formato relativamente pequeno, como seriados, mais precisamente The Big Bang Theory. Mas acontece que coisas que não gosto não vejo novamente, o que acho que é o normal também, talvez fazendo eu perder muitas coisas.

Mas acho que isso não é exclusividade de entretenimento (depende do ponto de vista). Você conhece uma pessoa, faz uma amizade inicial, pois não é isso que você quer, você vai além, começa  a namorar essa pessoa, porém com o tempo os defeitos vão aparecendo, quanto mais profunda a relação, mas eles aparecem (defeitos sempre relativos), ou fortalecendo a relação, mostrando que as qualidades da pessoa e da relação ultrapassam os defeitos, ou chegando ao ponto que tudo que você faz é achar defeito, e logo o relacionamento é extinguido. Ou não, e a pessoa sofre para o resto da vida, não raro.

Mas uma coisa isso me fez pensar, porque algumas coisas, mesmo depois de várias vezes passadas, e repassadas, só houve evolução, defeitos achados? Claro, mas qualidades muito maiores, e acho que isso que torna uma pessoa criteriosa, que faz as escolhas corretas (ou um chato que acha que faz as escolhas corretas, não sei ainda qual o meu).

terça-feira, 26 de maio de 2009

Manhantan moment

Eu sempre acreditei em vida extraterrestre (contado a partir de quando descobri o que era o logotipo do Carrefour). Mas também sempre fui muito ligado a ciência, a física em especial, então a concepção de que eles viessem a Terra foi por mim descartada. A que eles viessem para a Terra para abduzir vacas, carneiros, seres humanos, para inserir em locais humilhantes sondas de função duvidosa, ou aparecer, melados olhos grandes e verdes, para bêbados, esquizofrênicos ou malucos em geral, nem tanto. Porque se eu fosse eles, viajasse milhões de anos luz, chegasse e visse isso aqui, eu ia querer escrotizar também

Mas a questão é, o ser humano procura a vida fora da terra, nem que seja uma bactéria, um fungo. Porém esbarra numa questão, o significado da palavra vida é uma criação humana. Do mesmo jeito que a palavra inteligente. Olham para o espaço procurando alguém como nós, e nós não só seres humanos, nós seres da terra, que tem uma ligação evolutiva, que tem um “parentesco”  entre si. Nossa sensação de frio, calor, como nosso cérebro processa as ondas mecânicas, as ondas eletromagnéticas, como interagimos com a gravidade por exemplo, como olhamos para cima e o que pensamos, tudo bem dessa cadeia evolutiva, de como nós chegamos aqui desde o início da Terra.

O universo está cheio de “coisas”. De fenômenos complexos, mais complexos, ou menos complexos. Nós sempre procuramos a semelhança, mas talvez a resposta esteja na diferença(achei que seria um boa frase impactante, mas não sei direito o que quis dizer com ela).

A arrogância do homem traz isso. Procuramos vida inteligente, o que soa algo bom ao nossos ouvidos, “vida inteligente”, e a partir daí assumimos que somos nós. Assumimos que somos a ponta extremada evolução do universo, quando na verdade somo tão significantes como as cadeiras nas quais estamos sentados, criada pela a interação de átomos, de descargas elétricas, como quase tudo no universo, só que com a aparência de dois braços, duas pernas, dois olhos, e costas(são duas?), e uma bunda(essa teria que ser bundas).

quinta-feira, 19 de março de 2009

Tão bom quanto pode ser

Sabe quando a vida parece perfeita? Parece pois sempre há o que melhorar, e há sempre o que pode piorar a qualquer momento (faltar em aula na faculdade não pode dar em coisa boa). Mas está tão bom quanto pode ser. Às (é?) vezes eu queria estar na minha cidade o tempo todo, mas logo penso (e existo) e vejo que como está, está ótimo. A semana me da a saudade dos meus amigos que preciso pra aproveitar mais os momentos com eles, e o fim de semana (para o inferno hífens) com eles me dão o gás necessário para aguentar a semana estudando (teoricamente).

Pode não ser a vida perfeita, o que para alguns pode parecer patética, mas é o melhor que poderia ser agora, e por um bom tempo.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Uma vida com outro colorido

Desde muito cedo fui educar para fazer o que eu gostava. Algumas vezes me fizeram gostar de algumas coisas, mas acabou dando certo.

Estudei numa escola que, para mim, nõa podia ser melhor. Esinando o pensamento crítico, ócio criativo, você fazer as escolhas da sua vida, não sua família, escolher um trabalho do qual você goste, no qual você efetivamente é bom. Mas espere, porque isso?

Parece que estamos fazendo uma escolha, mas trabalhar, tendo o próprio negócio, ou trabalhando em algo que você goste, sempre vai ser chato, irritante. Passar 8 horas, ou mais, muitas vezes anotando números, no meu caso, nunca vai ser legal.

Um jogador de futebol escolheu jogar futebol porque ele gosta daquilo, porém treinar não foi escolha dele, um jogador pode estar satisfeito treinando, mas estaria mais satisfeito em casa, com mulher e filhos, ou jogando bola, descompromissado com seus amigos, ou algo assim.

Nos deram uma ilusão de escolha, mas nos fazem escolher o emprego como o primeiro plano de nossas vidas, pelo que vivemos. Não sei se é a escolha mais sábia, mas não quero que o meu emprego, minha profissão seja isso. Ela é parte da minha vida? Sim, ela é uma parte muito importante, é a base que faz com que as outras cores fiquem vibrantes como tem que ser.

Não viver para trabalhar, mas trabalhar para viver. Não quero viver para o futuro, não quero viver para daqui a 40 anos, eu quero viver esses 40 anos.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Atrás de um grande homem há sempre...um ótimo coadjuvante

O protagonista é sempre o carro chefe de um filme, ou de uma série, sobre ele está grande responsabilidade pelo sucesso do filme, ou do fracasso. Porém outro tipo de personagem, tão importante quanto para mim são os coadjuvantes.

Há atores que por mais que tenham um ou outro protagonista em seus currículos, fizeram seu sucesso praticamente sendo apenas coadjuvantes, como Morgan Freeman. O último trabalho dele, representando novamente Lucius Fox no Cavaleiro das trevas, estava ótimo, sempre o jeito q ele leva para seus personagens, de calmo porém sempre crível, e seu sorriso mexendo todos os quase músculos da face.

Outro é Tomy Lee Jones, o eterno xerife. Não sei quando ele começou a fazer policiais, xerifes, agentes secretos, ou caçadores de extraterrestres, porém isso marcou ele, e desde filmes como Onde os fracos não tem vez, vencedor do oscar de melhor filme, ou uma comédia que ele tem que proteger líderes de torcida, divertidinho mas..., sempre o memso tipo de personagem. Pelo menos faz bem.

Numa série como Friends, com um elenco perfeito, nascido para aqueles papéis, tanto que não emplacaram mais anda depois praticamente, os coadjuvantes ficam renegados ao segundo plano, se bem que é essa a função deles, mas um dos meus favoritos é Frank Jr., irmão da Phoebe. Consegue ser mais louco que ela, com um jeitão perdido, olhos nunca focados, sempre parecendo que fumou todas e mais um pouco. Falha minha não saber o nome do ator, porém ele faz um trabalho impecável, na minha opinião claro, e faz os episódios em que ele aparece serem muito melhores.

Uma série que também venho acompanhado, na qual percebi algo interessante é House. Sempre há atores convidados para serem pacientes e pais, familiares ou o que seja. Muitas vezes não há muito espaço para eles, mas quando há os atores negros estão dando banho. Os dois que achei melhor foram um que fez um trompetista, (Nome do cara aki), e um que representou um candidato a presidência dos Estados Unidos, (Nome do cara aki), seria uma profecia sobre o Obama?, e ambos fizeram personagens que trouxeram algo a mais para a série, tanto que Hugh Laurie fica meio apagado nesses episódios, se comprados aos outros claro que ele está sempre a frente de todos.

Isso mostra pra mim duas coisas, um é que mesmo o protagonista sendo o carro chefe, para uma obra dar certo precisa de toda uma equipe, e a segunda é que monólogos devem ser muito chatos.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Um Titã

Finalmente, depois de muito tempo consegui assistir a Blade Runner, e por consequência esse era para ser um post sobre ele, porém resolvi fazer sobre Ridley Scott, um dos meus preferidos apenas por dois filmes, Blade Runner, e O Gângster, American Gângster no original. Mas também não será sobre ele. O Gângster é um filme que adorei logo que vi, ótimo, mas também não é sobre ele. Resolvi escrever sobre Denzel Washington.

Um ator que, como o passado de Wagner Moura e o futuro da minha amiga Fernanda, começou fazendo faculdade de jornalismo, mas graças a Deus viu que estava na área errada. Mas esse também não é um post biográfico, mas sobre o que ele para mim significa no cinema, norte-americano pelo menos.

Personagens negros em geral seguem um estereótipo, na verdade seriam dois, que acho que podem ser resumidos em Chris Tucker e Samuel L. Jackson (mesmo gostando muito deles também), que é ou o "engraçaralho", ou o "fodão" do filme. O ator hoje mais rentável é Will Smith, mesmo que hoje esteja saindo desses dois estereótipos, em início de carreira tinha personagens assim, vide o próprio Will de Um maluco no pedaço, e um dos protagonistas do Bad Boys.

Denzel para mim foge a isso, desde sempre. Mesmo tendo ganhado o Oscar de melhor ator coadjuvante em 1989 por Tempo de Glória, o papel mais antigo dele que vi foi o advogado Joe Miller em Filadélfia. Um advogado que digamos não é um simpatizante da sigla GLS, mas mesmo assim aceita o caso de Andrew Beckett, um homossexual aidético, personagem que rendeu o primeiro Oscar de Tom Hanks. Ele como em todos os papéis passa credibilidade, passando do homofobismo ao respeito.

Para não me estender vou pular logo para O Gângster. Como o nome sugere é um filme que tem como espinha dorsal a ascensão de Frank Lucas, que era o motorista do chefe da máfia local, que deixa para ele o legado quando morre.
Frank começa a partir do de seu tutor construir o seu próprio, junto com sua família. Em paralelo acontece a história de Richie Roberts, um detetive representado muito bem também por Russell Crowe, mas que falarei mais quando falar sobre o filme.

Denzel faz um mafioso que ao contrário da maioria é recatado, discreto, não gosta e não quer extravagâncias, nem suas e nem de seus familiares, exatamente para não chamar a atenção. É frio, e não treme nem sente remorso em dar um tiro na cabeça de um mafioso também no meio da rua, ou bater na cabeça de um familiar no meio de dezenas de pessoas com a tampa do piano. E mesmo assim é simpático, você se simpatiza com ele, e torce por ele, pelo menos eu torci o filme inteiro. Ele passa do sorriso ao sério sem parecer performance do Mussum nos trapalhões(Não que ele seja ruim).

Minha opinião é, vejam todos os filmes que ele fez, porque estou providenciando isso para mim.