segunda-feira, 2 de março de 2009

Uma vida com outro colorido

Desde muito cedo fui educar para fazer o que eu gostava. Algumas vezes me fizeram gostar de algumas coisas, mas acabou dando certo.

Estudei numa escola que, para mim, nõa podia ser melhor. Esinando o pensamento crítico, ócio criativo, você fazer as escolhas da sua vida, não sua família, escolher um trabalho do qual você goste, no qual você efetivamente é bom. Mas espere, porque isso?

Parece que estamos fazendo uma escolha, mas trabalhar, tendo o próprio negócio, ou trabalhando em algo que você goste, sempre vai ser chato, irritante. Passar 8 horas, ou mais, muitas vezes anotando números, no meu caso, nunca vai ser legal.

Um jogador de futebol escolheu jogar futebol porque ele gosta daquilo, porém treinar não foi escolha dele, um jogador pode estar satisfeito treinando, mas estaria mais satisfeito em casa, com mulher e filhos, ou jogando bola, descompromissado com seus amigos, ou algo assim.

Nos deram uma ilusão de escolha, mas nos fazem escolher o emprego como o primeiro plano de nossas vidas, pelo que vivemos. Não sei se é a escolha mais sábia, mas não quero que o meu emprego, minha profissão seja isso. Ela é parte da minha vida? Sim, ela é uma parte muito importante, é a base que faz com que as outras cores fiquem vibrantes como tem que ser.

Não viver para trabalhar, mas trabalhar para viver. Não quero viver para o futuro, não quero viver para daqui a 40 anos, eu quero viver esses 40 anos.

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