terça-feira, 7 de outubro de 2008

Atrás de um grande homem há sempre...um ótimo coadjuvante

O protagonista é sempre o carro chefe de um filme, ou de uma série, sobre ele está grande responsabilidade pelo sucesso do filme, ou do fracasso. Porém outro tipo de personagem, tão importante quanto para mim são os coadjuvantes.

Há atores que por mais que tenham um ou outro protagonista em seus currículos, fizeram seu sucesso praticamente sendo apenas coadjuvantes, como Morgan Freeman. O último trabalho dele, representando novamente Lucius Fox no Cavaleiro das trevas, estava ótimo, sempre o jeito q ele leva para seus personagens, de calmo porém sempre crível, e seu sorriso mexendo todos os quase músculos da face.

Outro é Tomy Lee Jones, o eterno xerife. Não sei quando ele começou a fazer policiais, xerifes, agentes secretos, ou caçadores de extraterrestres, porém isso marcou ele, e desde filmes como Onde os fracos não tem vez, vencedor do oscar de melhor filme, ou uma comédia que ele tem que proteger líderes de torcida, divertidinho mas..., sempre o memso tipo de personagem. Pelo menos faz bem.

Numa série como Friends, com um elenco perfeito, nascido para aqueles papéis, tanto que não emplacaram mais anda depois praticamente, os coadjuvantes ficam renegados ao segundo plano, se bem que é essa a função deles, mas um dos meus favoritos é Frank Jr., irmão da Phoebe. Consegue ser mais louco que ela, com um jeitão perdido, olhos nunca focados, sempre parecendo que fumou todas e mais um pouco. Falha minha não saber o nome do ator, porém ele faz um trabalho impecável, na minha opinião claro, e faz os episódios em que ele aparece serem muito melhores.

Uma série que também venho acompanhado, na qual percebi algo interessante é House. Sempre há atores convidados para serem pacientes e pais, familiares ou o que seja. Muitas vezes não há muito espaço para eles, mas quando há os atores negros estão dando banho. Os dois que achei melhor foram um que fez um trompetista, (Nome do cara aki), e um que representou um candidato a presidência dos Estados Unidos, (Nome do cara aki), seria uma profecia sobre o Obama?, e ambos fizeram personagens que trouxeram algo a mais para a série, tanto que Hugh Laurie fica meio apagado nesses episódios, se comprados aos outros claro que ele está sempre a frente de todos.

Isso mostra pra mim duas coisas, um é que mesmo o protagonista sendo o carro chefe, para uma obra dar certo precisa de toda uma equipe, e a segunda é que monólogos devem ser muito chatos.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Um Titã

Finalmente, depois de muito tempo consegui assistir a Blade Runner, e por consequência esse era para ser um post sobre ele, porém resolvi fazer sobre Ridley Scott, um dos meus preferidos apenas por dois filmes, Blade Runner, e O Gângster, American Gângster no original. Mas também não será sobre ele. O Gângster é um filme que adorei logo que vi, ótimo, mas também não é sobre ele. Resolvi escrever sobre Denzel Washington.

Um ator que, como o passado de Wagner Moura e o futuro da minha amiga Fernanda, começou fazendo faculdade de jornalismo, mas graças a Deus viu que estava na área errada. Mas esse também não é um post biográfico, mas sobre o que ele para mim significa no cinema, norte-americano pelo menos.

Personagens negros em geral seguem um estereótipo, na verdade seriam dois, que acho que podem ser resumidos em Chris Tucker e Samuel L. Jackson (mesmo gostando muito deles também), que é ou o "engraçaralho", ou o "fodão" do filme. O ator hoje mais rentável é Will Smith, mesmo que hoje esteja saindo desses dois estereótipos, em início de carreira tinha personagens assim, vide o próprio Will de Um maluco no pedaço, e um dos protagonistas do Bad Boys.

Denzel para mim foge a isso, desde sempre. Mesmo tendo ganhado o Oscar de melhor ator coadjuvante em 1989 por Tempo de Glória, o papel mais antigo dele que vi foi o advogado Joe Miller em Filadélfia. Um advogado que digamos não é um simpatizante da sigla GLS, mas mesmo assim aceita o caso de Andrew Beckett, um homossexual aidético, personagem que rendeu o primeiro Oscar de Tom Hanks. Ele como em todos os papéis passa credibilidade, passando do homofobismo ao respeito.

Para não me estender vou pular logo para O Gângster. Como o nome sugere é um filme que tem como espinha dorsal a ascensão de Frank Lucas, que era o motorista do chefe da máfia local, que deixa para ele o legado quando morre.
Frank começa a partir do de seu tutor construir o seu próprio, junto com sua família. Em paralelo acontece a história de Richie Roberts, um detetive representado muito bem também por Russell Crowe, mas que falarei mais quando falar sobre o filme.

Denzel faz um mafioso que ao contrário da maioria é recatado, discreto, não gosta e não quer extravagâncias, nem suas e nem de seus familiares, exatamente para não chamar a atenção. É frio, e não treme nem sente remorso em dar um tiro na cabeça de um mafioso também no meio da rua, ou bater na cabeça de um familiar no meio de dezenas de pessoas com a tampa do piano. E mesmo assim é simpático, você se simpatiza com ele, e torce por ele, pelo menos eu torci o filme inteiro. Ele passa do sorriso ao sério sem parecer performance do Mussum nos trapalhões(Não que ele seja ruim).

Minha opinião é, vejam todos os filmes que ele fez, porque estou providenciando isso para mim.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Não entre em pânico!

Escrevo isso de um planeta inofensível - bem, praticamente inofensível agora - onde fizeram uma edição, controversa devo dizer do Guia do mochileiro das galáxias. Comprei esperando o maior celeiro de conhecimento da sociedade de seres vivos do universo, e acabei levando uma história bem mais ou menos, sobre o primeiro usuário humano do Guia, ou último, melhor ainda, o único, já que não achei para comprar. Douglas Adams num num ficção futurísta, parecendo para mim até vidência mesmo, descreveu com detalhes o fim da humanidade, não que tivessem tantos detalhes assim para ser contados.

Bem, com esses milhares de leitores do blog que tenho hoje em dia, ninguém deve ter entendido, mas então vão leiam o Guia do mochileiro das galáxias, o livro mais sarcástico que já vi. Mas não é um pastelão escrito, fala sobre a insignificância humana, desde as pequenas às(tem crase isso mesmo...e é crase ou craze?) grandes mentes.

Para mim, o melhor personagem é o narrador. Não é um narrador-personagem, mas ele s torna um personagem pelas tiradas, e explicações non-sense que ele faz sobre cosias simples. Uma história em certas partes meio sem pé nem cabeça, mas extremamente divertidas. Eu ri lendo esse livro, coisa que nunca aconteceu com nenhum outro.

Leiam, é ótimo, é barato, é pequeno, e esse é só o primeiro, ainda tenho que acabar de ler a tetralogia...e passar em Física 2, mas cada um com suas prioridades, não?

sábado, 6 de setembro de 2008

Corra Merlin, corra!

" - O destino é inexorável."
Merlin, As Crônicas de Artur vol.1, O Rei do Inverno, Bernard Cornwell

Na frase do grande drúida da Britânia, pelo menos no universo do mito de Artur, o destino é realmente inexorável?

O universo é regido por leis físicas, nem todas são conhecidas pelo homem, mas conhecendo elas é possível prever acontecimentos, de uma forma muito precisa, no mundo macroscópico, e microscópico. Mas até onde isso vai? É possível que tudo é um sucessão de acontecimentos que já estão de certa forma previstos, que são consequências diretas do que aconteceu no passado, no âmbito universal?

Saindo da área mais exata da parada (mesmo sendo nada exata nesse caso), falando de watchmen.Para quem nunca leu (vá ler logo!) é uma graphic novel de Alan Moore, um dos maiores da história das história em quadrinhos (históriahistóriahistória). Meu ponto nele é o Dr. Manhatan, o único ser humano com super-poderes nesse universo. Nesse caso super-poder não se prende a voar, derrubar prédios no soco, ou ler a mente das pessoas, ele é onipotente, não há limites para o poder dele, além da própria imaginação. E isso dá a ele o conhecimento do futuro, mas não de um jeito simples, não Mãe diná, ele vive o futuro. Ele não sabe o que vai acontecer daqui a dois minutos, ele está vivendo esse futuro já, e é passado para ele também, uma idéia difícil, mas genial. Ele é interrogado porque, mesmo sabendo o futuro, não mudava ele, com a onipotência dele, e ele repsonde que não há como mudar o futuro, ele é como é, ele é apenas uma peça que faz o que é para ser feito.

Como em as visões da Raven(que eu pessoalmente acho um droga), mesmo ela sabendo o futuro, ela tentando desfazer aquilo, acaba causando, a visão dela já faz parte daquele futuro.

Mas não só de referências para um futuro inexorável existem, em Corra Lola, corra! é exataente o oposto que acontece, o destino é moldado por cada passo, por cada olhar, cada toque. Cada interação entre as pessoas, e delas com o mundo, moldam o destino de todos, indo da morte prematura a sucesso finaceiro. Mas mesmo assim, o destino faz a si próprio, não há o que você faça que possa moldar o destino do modo que queira.

Para mim ambos os casos são assustadores, não acredito em algo simplesmente por acreditar, mas por uma certa necessidade. Não consigo pensar que não moldo meu futuro, que não decido por mim, que já está tudo de uma forma "travada", ou então totalmente fora de controle. Por isso gosto de De volta para o futuro, onde o que você faz molda o futuro numa direção meio que pré estabelecida. Como não tenho um delorean com capacitor de fluxo, tenho que fazer meu futuro a partir de agora...falando nisso, se algum dono de editora ler isso, e gostar do meu estilo de escrever, seja lá porque, entre em contato pelo e-mail thiago_eden@hotmail.com, escrevo o que você quiser, até livro pornográfico gay.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Clichê

Nada melhor para começar um blog do que um post bem clichê, como esse.

Meu Deus! Como começarei um blog? Explicando o nome, óbvio. Blade Runner, junto com 2001 é considerado o melhor filme de ficção científica de todos os tempos. Uma das frases mais marcantes do filme, de Roy Batty:

"I've seen things you people wouldn't believe. Attack ships on fire off the shoulder of Orion. I watched C-beams glitter in the dark near the Tannhauser gate. All those moments will be lost in time... like tears in rain... Time to die."
Roy Batty

Tradução? Vire-se, mas o ponto mais importante: "Todos esse momentos serão perdidos no tempo... como lágrimas na chuva... hora de morrer." (hora de morrer é bem ruinzinho, mas fazer o que), o objetivo desse blog é colocar em algum lugar pensamentos, devaneios meus, inutilidades e afins.

No momento estou falando para bits, mas espero que logo minha vó, tia, pai e primos logo estejam lendo...